Autoridades cubanas disseram ao governo brasileiro que Fidel Castro tem um tumor estomacal maligno e que talvez nunca possa voltar a tomar completamente as rédeas da ilha, segundo informa a "Folha de S. Paulo".
"Autoridades cubanas transmitiram nesta semana ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a membros da cúpula do PT a informação de que o estado de saúde de Fidel Castro, 79, submetido a uma cirurgia na segunda-feira, é pior do que admitem publicamente. Mais: disseram que o ditador pode ficar inabilitado para retomar o poder real, ainda que se recupere da doença - um tumor maligno no abdômen, segundo a versão com a qual o governo brasileiro trabalha", diz o repórter Kennedy Alencar.
A reportagem diz que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria dito a um auxiliar: "Parece que vamos perder o nosso amigo".
A reportagem afirma que o presidente brasileiro pediu "discrição à sua equipe". Para o presidente e seus auxiliares, "a doença de Fidel detonou um processo de transição de poder que não será interrompido".
Desde o início da crise de saúde do ditador cubano, a versão oficial sobre um estresse como causa do sangramento intestinal não se sustentava.
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