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Hunter Biden, filho do presidente americano Joe Biden, ao se apresentar em um tribunal federal em Wilmington, no estado de Delaware,
Hunter Biden, filho do presidente americano Joe Biden, ao se apresentar em um tribunal federal em Wilmington, no estado de Delaware,| Foto: EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS

Hunter Biden, filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi acusado nesta quinta-feira (7) em um novo processo por crimes fiscais, segundo o Departamento de Justiça do país.

O filho de Biden, de 53 anos, enfrenta nove acusações na nova ação judicial, incluindo a não apresentação e pagamento de impostos e declarações fiscais falsas ou fraudulentas, de acordo com a acusação, apresentada no tribunal federal de Los Angeles, na Califórnia. Uma condenação pelos crimes pode levá-lo a cumprir uma pena de até 17 anos de prisão.

Especificamente, os promotores o acusam de integrar um esquema para deixar de pagar aproximadamente US$ 1,4 milhão (R$ 6,8 milhões) em impostos federais no período de 2016 a 2019.

Hunter Biden, segundo disse a promotoria em um documento de 56 páginas, "gastou milhões de dólares em um estilo de vida extravagante em vez de pagar seus impostos".

A acusação foi conduzida pelo promotor especial David Weiss, o mesmo que já apresentou uma primeira acusação contra o filho de Joe Biden em meados deste ano por três acusações relacionadas à compra e posse de armas, o que é ilegal quando se trata de uma pessoa com vícios, e que ele adquiriu em 2018.

Essa nova acusação ocorre uma semana antes da data prevista para o filho do presidente depor perante a Câmara dos Representantes como parte de uma investigação legislativa sobre supostas irregularidades cometidas pelo presidente para beneficiar as empresas de sua família.

Em outubro, Hunter Biden se declarou inocente em um tribunal do estado de Delaware das acusações de que comprou uma arma em 2018, mentindo que não estava usando drogas, apesar de mais tarde admitir que estava lutando contra o vício em crack.

As acusações contra o filho do presidente são resultado de uma investigação que foi aberta ainda em 2018 durante o governo de Donald Trump (2017-2021) e que o próprio ex-presidente, agora candidato à indicação presidencial republicana, usou para atacar Biden, a quem pode enfrentar nas eleições de 2024.

A investigação levou neste ano a um acordo entre a defesa de Hunter Biden e a equipe de acusação liderada por Weiss que poderia ter encerrado o drama judicial. No entanto, o pacto fracassou, e agora Hunter Biden enfrenta um julgamento que provavelmente ocorrerá no meio da campanha para a eleição de novembro de 2024. (Com Agência EFE)

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