Triturado pelas críticas da oposição e da base aliada ao governo de seu pai e massacrado pela imprensa e pelos humoristas da França, Jean Sarkozy - filho do presidente Nicolas Sarkozy - anunciou nesta quinta-feira ter abandonado a intenção de presidir o distrito de negócios de La Défense, o maior da Europa. A decisão foi comunicada à noite, ao vivo, na emissora de TV France 2, e pôs fim a 15 dias de desgaste para o presidente Sarkozy.
A renúncia à ambição de presidir o Escritório Público de Organização de La Défense (Epad), órgão que gerencia os investimentos de 1,5 mil multinacionais instaladas em La Défense, foi revelada de forma surpreendente. Convidado ao telejornal para explicar sua estratégia na primeira fase da eleição, marcada para amanhã, Jean afirmou que se candidataria ao posto de conselheiro do órgão, mas que, caso eleito, não brigará pela presidência.
"Eu não quero uma vitória manchada", afirmou, referindo-se às "suspeitas de favorecimento" geradas pelo que definiu como "campanha de manipulação e desinformação".
Jean, de 23 anos, vivia um linchamento público. Sua principal fraqueza, a ausência de qualificação técnica para o cargo - ele está no segundo ano da faculdade de Direito, à qual já repetiu em dois anos -, virou alvo de piadas na França.
O anúncio de sua candidatura também gerou acusações de nepotismo contra o presidente. Pesquisa do instituto CSA havia revelado que 64% dos franceses reprovam a candidatura.
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