Israel aprovou neste domingo (1º) novos critérios de residência que podem resultar na deportação de centenas de filhos de estrangeiros que trabalham no país. Pela decisão tomada, em reunião ordinária de gabinete, Israel pretende resolver o status de imigração de milhares de estrangeiros que trabalham em seu território.
No entanto, segundo o texto aprovado, os filhos de imigrantes cujos pais entraram legalmente em Israel poderão permanecer no país somente se estiverem matriculados na escola, falarem hebraico fluentemente e estiverem no país há mais de cinco anos.
O grupo de defesa dos imigrantes Linha Direta com os Trabalhadores Estrangeiros calcula que entre 700 e 1.200 filhos de imigrantes em idade escolar correm o risco de serem deportados, assim como seus pais.
Cerca de 200 mil estrangeiros trabalham e moram em Israel, a maior parte deles vindos das Filipinas, da China e de diversos países africanos. Cerca de metade desses imigrantes está com o visto de trabalho vencido.