US$100 bilhões por ano deverão ser destinados ao fundo de auxílio climático a partir de 2020, conforme prometido em 2009 pelos países desenvolvidos. Esse valor era de US$ 10 bilhões no período 2010 a 2012. As grandes potências estão resistindo aos pedidos dos países em desenvolvimento para que sejam estabelecidas metas para 2013 a 2019.
As negociações para definir as bases de um novo pacto climático da Organização das Nações Unidas (ONU), que tem prazo final em 2015, estavam ontem em um impasse, com as nações discordando sobre o aumento do financiamento para países em desenvolvimento com o objetivo de reduzir o impacto no aquecimento global.
A COP-19, encontro de Varsóvia que deveria ter acabado na última sexta-feira, tem o objetivo de pavimentar a criação do primeiro acordo climático aplicável a todas as nações até 2015, e que entraria em vigor em 2020. Contudo, a única medida concreta que surgiu da reunião foi um acordo sobre novas regras para proteger as florestas tropicais, que absorvem dióxido de carbono conforme crescem.
As quase 200 nações representadas na conferência da ONU discordaram principalmente sobre três aspectos nas últimas duas semanas: o nível dos cortes nas emissões, o financiamento climático e um "mecanismo" para ajudar países mais pobres a lidar com as perdas e danos causados pelo aquecimento global.
"As mudanças climáticas ainda estão por um fio depois de uma longa noite. Alguns poucos países estão insistindo em olhar para trás. Pode ser um longo dia", afirmou pelo Twitter o ministro britânico da Energia e Mudança Climática, Edward Davey.
Fundo
As nações desenvolvidas, que prometeram em 2009 elevar o fundo de auxílio climático dos US$ 10 bilhões do período 2010 a 2012 a US$ 100 bilhões por ano depois de 2020, estão resistindo aos pedidos dos países em desenvolvimento para que estabeleçam metas para 2013 a 2019.
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