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Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical" | Reprodução www.globo.com/paraisotropical
Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical"| Foto: Reprodução www.globo.com/paraisotropical

Helsinque – O Governo da Finlândia anunciou ontem que está estudando uma reforma na lei de armas de fogo para torná-la mais rigorosa, depois que um estudante de 18 anos assassinou oito pessoas com uma pistola e se suicidou com um tiro na cabeça, na quarta-feira.

A reforma elevará a idade mínima para adquirir armas de fogo de 15 para 18 anos, como recomenda a União Européia (UE). Até agora, a Finlândia era o único país da UE que rejeitava essa recomendação, alegando que isso limitaria a possibilidade de adolescentes praticarem caça e tiro ao alvo – dois esportes que têm com muitos adeptos no país.

A nova lei proibirá os menores de idade adquirir armas de fogo em seu nome, mas poderão possuí-las para caçar ou praticar tiro sempre que forem supervisionados por um adulto. Além disso, o Ministério do Interior deu instruções à Polícia para que ser mais rigorosa na avaliação dos candidatos a permissão de armas.

Segundo a atual legislação finlandesa, a permissão pode ser concedida aos maiores de 15 anos, "se houver um motivo aceitável para isso". Na prática, só são considerados "motivos aceitáveis" a caça e o tiro, e não a defesa pessoal.

O autor do massacre na escola Jokela de Tuusula, Pekka-Eric Auvinen, solicitou inicialmente uma licença para comprar uma pistola semi-automática de 9 mm, informou a Polícia. A permissão foi negada. No entanto, dia 19 de outubro Auvinen recebeu uma licença para comprar uma pistola calibre 22 da marca Sig Sauer Mosquito, que foi a utilizada para cometer o crime.

A Finlândia é o terceiro país do mundo com maior índice de armas de fogo por habitante, com uma média de 30 armas para cada 100 pessoas.

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