Miami (Reuters) Os moradores do estado da Flórida (Estados Unidos) tomam banho frio e enfrentam filas para conseguir gasolina, água, gelo e dinheiro. Até ontem, equipes de manutenção não tinham conseguido restabelecer o fornecimento de energia para 5 milhões de pessoas deixadas sem luz após o furacão Wilma.
Em uma região onde poucos semáforos funcionavam e cujos moradores reclamavam das longas filas para conseguir água, gelo, gasolina e alimentos, a vida parecia ser uma tediosa espera pelos produtos mais básicos. "Os próximos dias não vão ser fáceis. E não que os últimos dois dias tenham sido fáceis", afirmou o senador Mel Martinez, eleito pela Flórida.
O Wilma matou cinco pessoas no estado, na segunda-feira, e uma nas Bahamas. O furacão já tinha atravessado o Caribe, provocando destruição e a morte de 17 pessoas no Haiti e no México. Analistas estimaram que os danos provocados pela tempestade na Flórida podem chegar a 10 bilhões de dólares, o que a colocaria entre as dez mais dispendiosas a atingir os EUA.
A maior parte dos prédios do governo e do Poder Judiciário continuava fora de atividade, mas caminhões de lixo trafegavam pelas ruas recolhendo os entulhos deixados pelo Wilma. Comboios de caminhões espalhavam-se pelo sul da Flórida, levando equipes de manutenção das empresas de energia elétrica.
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