Apesar das recentes trocas de farpas com Trump, governador da Flórida afirmou que não entregaria correligionário porque enxerga “circunstâncias questionáveis” no indiciamento dele| Foto: EFE/EPA/ERIK S. LESSER
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O governador da Flórida, Ron DeSantis, possível grande rival de Donald Trump pela indicação republicana às eleições presidenciais de 2024, anunciou que o seu estado não atenderá um pedido para entregar o ex-presidente, que foi indiciado por um grande júri de Nova York.

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Em breve mensagem no Twitter, DeSantis disse que “fazer do sistema jurídico uma arma para avançar uma agenda política vira o Estado de direito de pernas para o ar”.

Trump tem domicílio em uma mansão e clube privado com o nome de Mar-a-Lago em Palm Beach, no leste da Flórida.

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O ex-presidente aparentemente está em Mar-a-Lago e já reagiu ao indiciamento por supostos pagamentos feitos a uma atriz pornô em 2016 para comprar o seu silêncio sobre um possível caso entre ambos.

Apesar do seu confronto com Trump, que na quarta-feira o acusou de falta de sofisticação e imprudência na política externa, DeSantis repercutiu a afirmação do ex-presidente de que o procurador do distrito de Nova York Alvin Bragg é financiado pelo magnata George Soros, doador do Partido Democrata.

“A Flórida não ajudará em um pedido de extradição dadas as circunstâncias questionáveis em questão com este procurador de Manhattan apoiado por Soros e a sua agenda política”, declarou o governador republicano na mensagem.

DeSantis ainda não revelou se concorrerá à presidência em 2024, mas as farpas trocadas com Trump e outros sinais sugerem que ele já está a caminho da campanha.

O senador republicano e ex-governador da Flórida Rick Scott, sem mencionar Trump, observou em mensagem no Twitter que “as pessoas não podem confiar no processo jurídico, no FBI, no Departamento de Justiça ou na Receita”.

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