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O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn, já livre das acusações por agressão sexual e tentativa de violação que pesavam contra si, deve fazer uma visita privada à sede da instituição em Washington provavelmente na próxima semana, indicou a instituição.

Strauss-Kahn, que deixou a direção do organismo em maio, quando Nafissatou Diallo, uma imigrante guineana, o acusou de agressão sexual, chegará a Washington para fazer "uma visita pessoal" à sede de seu antigo trabalho, provavelmente "em breve, possivelmente na próxima semana", disse aos jornalistas o porta-voz do FMI, David Hawley.

O porta-voz afirmou nesta quarta-feira à Agência Efe em Nova York que Strauss-Kahn planeja visitar Washington em breve, mas não tem planos "imediatos" de voltar a seu país natal. Também confirmou que a esposa de Strauss-Kahn, Anne Sinclair, já está na capital americana, onde o casal possui uma casa no exclusivo bairro de Georgetown.

Depois que, na terça-feira, o juiz Michael Obus retirasse todas as acusações por assalto sexual e tentativa de violação que pesavam contra ele, o francês retornou ao apartamento que habita em Nova York e saiu para jantar em um restaurante no West Village com sua mulher e sua filha Camille para comemorar a notícia.

Strauss-Kahn foi detido em 14 de maio no aeroporto nova-iorquino John F. Kennedy, quando já estava sentado em um avião com destino a Paris, depois que a ex-camareira o acusasse de agressão sexual.

O caso foi encerrado na terça-feira passada por falta de credibilidade da suposta vítima.

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