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O presidente da Argentina, Javier Milei
O presidente da Argentina, Javier Milei| Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni

O Fundo Monetário Internacional (FMI) expressou na terça-feira (12) apoio às primeiras medidas econômicas tomadas pelo novo governo da Argentina para melhorar as finanças públicas, que incluem uma correção acentuada na taxa de câmbio oficial e uma redução acentuada nos gastos estatais.

Por meio de nota, o FMI disse que essas ações visam “melhorar significativamente as finanças públicas de uma forma que proteja os mais vulneráveis da sociedade e fortaleça o regime cambial”.

A entidade disse que “a implementação determinada” desse plano “ajudará a estabilizar a economia” da Argentina e “estabelecerá as bases para um crescimento mais sustentável, liderado pelo setor privado”.

O novo governo, liderado pelo economista libertário Javier Milei, que assumiu o poder no último dia 10, enfrenta agora o desafio de negociar com o FMI, ao qual a Argentina deve cerca de US$ 46 bilhões (R$ 230 bilhões). Milei entende que o acordo de refinanciamento assinado em 2022 com o FMI está vencido, porque a Argentina não conseguiu cumprir as metas fiscais de acumulação de reservas e limite máximo de financiamento do Tesouro pelo Banco Central, estabelecidas nesse pacto.

O ministro da Economia argentino, Luis Caputo, disse que o pacote econômico anunciado na terça tem como objetivo "neutralizar a crise e estabilizar as variáveis econômicas" na Argentina.

Por sua vez, o FMI disse que "depois dos sérios retrocessos políticos dos últimos meses, esse novo pacote de medidas oferece uma boa base para a continuação das discussões com o objetivo de colocar o atual programa apoiado pelo Fundo de volta nos trilhos". (Com Agência EFE)

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