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O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo
O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo| Foto: EFE/SEBASTIÃO MOREIRA

O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou nesta quinta-feira (16) que a economia da Argentina deve voltar a crescer no segundo semestre deste ano, na primeira vez que o órgão estabelece uma estimativa de quando deve ocorrer uma alta do PIB no país desde que o libertário Javier Milei assumiu a presidência, em 10 de dezembro.

Segundo informações do jornal Clarín, em entrevista coletiva em Washington, a diretora de comunicações do FMI, Julie Kozack, lembrou que no primeiro trimestre deste ano houve superávit fiscal na Argentina pela primeira vez em 16 anos, uma acumulação acelerada de reservas e uma “rápida redução da inflação”.

Nesta semana, o Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina (Indec) divulgou que a variação geral dos preços no país ficou em 8,8% em abril, a primeira vez que o índice ficou em um dígito no patamar mensal desde o início da gestão Milei.

“Esperamos que a economia comece a crescer novamente no segundo semestre deste ano”, disse Kozack. No ano passado, último ano da gestão Alberto Fernández, a economia do país teve uma retração de 1,6%.

Este mês, a consultoria Orlando J. Ferreres divulgou que a atividade econômica argentina entre janeiro e março deste ano ficou 3,9% abaixo do quarto trimestre de 2023. O Indec ainda não divulgou as estatísticas oficiais do PIB do país no primeiro trimestre.

Nesta semana, o FMI já havia aprovado a oitava revisão do programa de ajuda à Argentina de US$ 44 bilhões estabelecido em 2018, ainda no governo de Mauricio Macri (2015-2019), e um novo desembolso desse pacote de ajuda, no valor de aproximadamente US$ 800 milhões, deve ocorrer nas próximas semanas, após apreciação pelo Conselho Executivo do fundo.

Kozack afirmou nesta quinta-feira que “todos os objetivos foram alcançados” e que as medidas da gestão Milei “são todos passos importantes na direção certa”.

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