A economista-chefe do FMI, Gita Gopinath.| Foto: EFE/ Elvis González
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O Diretório Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou definitivamente nesta quinta-feira (22) a liberação de 6 bilhões de dólares (R$ 31,1 bilhões) para a Argentina, como parte do Acordo de Serviço Ampliado do Fundo.

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O montante passará a estar "imediatamente" à disposição do país sul-americano, depois de que, no início deste mês, foi alcançado acordo no nível do pessoal técnico sobre a terceira revisão do pacto entre Argentina e o FMI.

Até hoje, o país recebeu 23,5 bilhões de dólares (R$ 121,8 bilhões) dos 44 bilhões de dólares (R$ 228,2 bilhões) contemplados no acordo de refinanciamento de dívida com o órgão.

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O Diretório considerou que "todos os critérios de rendimento quantitativos até setembro de 2022 foram satisfatórios", conforme aponta comunicado divulgado pelo FMI.

A economista-chefe do órgão, Gita Gopinath, afirmou na nota oficial que "as decisivas ações das autoridades começam a dar seus frutos" na Argentina, na medida em que é registrada queda na inflação e "melhoras na balança comercial".

A afirmação contrasta com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina (Indec), que registrou uma inflação acima de 90% e queda na atividade econômica pelo segundo mês consecutivo. Segundo o Indec, o desemprego no país latino-americano também voltou a crescer, atingindo 7,1%.

Em julho, o FMI chegou a fazer uma advertência sobre a Argentina, indicando que a situação econômica era "muito preocupante", questionando a eficácia da política econômica de controle de preços do governo esquerdista de Fernández e Kirchner.

No mês passado, o ministro argentino da Economia, Sergio Massa, garantiu que o país cumprirá com as metas acordadas para este ano com o FMI, no pacto de refinanciamento de dívida selado em março.

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Segundo o acordo com o Fundo, a Argentina deverá reduzir neste ano o déficit fiscal primário para 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), entre outras medidas.