![Focando na OTAN e na UE, Suécia terá três partidos de direita no governo, com maioria absoluta no Parlamento O líder do Partido Liberal, Johan Pehrson, o líder do Partido Democrata Sueco, Jimmie Akesson, o líder do Partido Moderado, Ulf Kristersson, e a líder dos Democratas Cristãos, Ebba Busch, chegam a uma conferência de imprensa conjunta no Parlamento, sobre a formação do governo em Estocolmo, Suécia, 14 de outubro de 2022.](https://media.gazetadopovo.com.br/2022/10/14103109/7b7ac5b9d3c625c2849cfc2ac500180838fe0a10-960x540.jpg)
Os três partidos da direita sueca concordaram em formar um governo, com o apoio sem precedentes dos Democratas da Suécia (SD) no Parlamento, conforme anunciou nesta sexta-feira (14) Ulf Kristersson, líder do partido dos Moderados, cotado para se tornar primeiro-ministro do país.
"Os Moderados, os Democratas Cristãos e os Liberais vão formar um governo e cooperar com os Democratas da Suécia no Parlamento", disse o primeiro-secretário dos Moderados, durante uma coletiva de imprensa.
A votação que pode nomear Kristersson primeiro-ministro deve ocorrer na segunda-feira (17). Ele foi oficialmente encarregado de formar um governo em 19 de setembro, mas as negociações levaram mais tempo do que o esperado.
Os partidos de direita tiveram um recorde de 20,5% dos votos nas eleições de 11 de setembro, atrás dos social-democratas da atual primeira-ministra Magdalena Andersson (30,3% dos votos). O SD, considerado no país como sendo de extrema-direita, se tornará a nova maioria, com 73 cadeiras.
Ao somar os Moderados (68 lugares), os Democratas Cristãos (19) e os Liberais (16), a "constelação" de direita tem uma maioria absoluta de 176 lugares, contra 173 da oposição. É a primeira vez que a direita sueca governa com o apoio do SD no Riksdag, o parlamento sueco.
"A tarefa do novo governo será em parte acompanhar as grandes questões como a adesão à OTAN, a futura presidência sueca da União Europeia, mas também assumir a responsabilidade pelas finanças do país e das famílias", disse Gunnar Strömmer, secretário do partido dos Moderados, citando a crise energética.
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