A polícia de Uganda disse na quarta-feira que um incêndio destruiu grande parte das chamadas Tumbas Kasubi, que guardavam os restos de antigos nobres locais - um monumento de 150 anos, protegido pela Unesco como Patrimônio Mundial de Humanidade.

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A causa do incêndio, que começou no final da noite de terça-feira, ainda não foi esclarecida. O fogo consumiu o mausoléu, que tem teto de palha, e muitos artefatos relacionados à corte do reino de Bugandan.

"Nossos oficiais estão no local tentando examinar cada evidência disponível e juntar os pedaços de informação para estabelecer claramente o que aconteceu, mas nenhuma conclusão foi alcançada ainda", disse a porta-voz policial Judith Nabakooba.

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A baganda é a maior tribo de Uganda, e foi importante na ascensão ao poder do presidente Yoweri Museveni, há 24 anos. Durante cinco anos, ele manteve uma campanha militar no coração do reino de Bugandan, e o apoio dos bagandas foi fundamental para mantê-lo no governo.

Mas as relações hoje estão abaladas, porque no ano passado Museveni proibiu o atual "kabaka" (rei de Bugandan), Ronald Muwenda Mutebi, de visitar uma parte dos seus domínios.

O "kabaka" quer um controle mais autônomo sobre os recursos do seu reino, como terras e impostos, mas o governo diz que ele é apenas uma figura cultural e deve se manter afastado da política.