Sete foguetes vindos da Faixa de Gaza atingiram Israel, nesta segunda-feira, horas após facções militantes concordarem com uma trégua informal, após quatro dias de violência entre as fronteiras. A violência nos últimos dias deixou 15 palestinos e um israelense mortos.
A trégua foi conseguida após conversas com funcionários egípcios. Além disso, o gabinete de segurança israelense se reuniu emergencialmente na noite de domingo, decidindo evitar mais ataques no território palestino no momento, segundo a rádio do Exército de Israel.
A polícia informou que sete foguetes caíram em Israel desde a meia-noite, porém ninguém ficou ferido. Vários prédios, porém, foram danificados. Segundo os militares, oito prédios sofreram danos. Em Gaza, a noite de domingo para a segunda-feira foi a segunda sem ataques aéreos.
A crise começou na quinta-feira, quando rebeldes atacaram perto da cidade israelense de Eilat, no Mar Vermelho, matando oito israelenses. Israel perseguiu homens armados ao longo da fronteira com o Egito, matando cinco policiais egípcios. Dois dias depois, a televisão estatal do Cairo informou que o país havia convocado seu embaixador de Israel, em protesto. O ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, lamentou as mortes e prometeu uma investigação.
Nos dias seguintes à quinta-feira, Israel matou 15 palestinos e deixou mais de 50 feridos. O governo israelense afirmou que o grupo Comitês de Resistência Popular estava por trás do ataque em Eilat. Ao mesmo tempo, militantes dispararam mais de 100 foguetes e morteiros no sul de Israel, matando uma pessoa e ferindo mais de 20, uma delas em estado grave.
O Comitês de Resistência Popular informou em comunicado nesta segunda-feira que respeitará o cessar-fogo "temporário" com Israel. Segundo o grupo, porém, falar sobre uma trégua permanente com o país é impossível. O líder do grupo e várias de suas lideranças foram mortas na semana passada por ataques aéreos israelenses.
As informações são da Dow Jones.
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