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Arredores da igreja onde ataque ocorreu, em Sutherland Springs, no Texas, seguiam com bloqueio nesta terça (7) | SCOTT OLSON/AFP
Arredores da igreja onde ataque ocorreu, em Sutherland Springs, no Texas, seguiam com bloqueio nesta terça (7)| Foto: SCOTT OLSON/AFP

Uma falha na comunicação entre a Força Aérea americana e o FBI possibilitou que o atirador que abriu fogo contra fieis em uma igreja em Sutherland Springs, no Texas, neste domingo (5), comprasse armas. O ataque deixou 26 mortos e cerca de 20 feridos.

De acordo com a Força Aérea, Devin Patrick Kelley, um ex-aviador de 26 anos, foi julgado por uma corte marcial em 2012, após agredir a esposa e o filho. Na época, a criança chegou a ter o crânio rachado. Sentenciado a 12 meses de prisão, Kelley também sofreu uma baixa desonrosa na instituição por má conduta. 

Leia também: Quem é Devin Patrick Kelley, o atirador que matou 26 pessoas no Texas?

Esse histórico do ex-aviador, no entanto, não foi informado pela Força Aérea ao FBI. O erro permitiu que Kelley ficasse com uma “ficha limpa” e deixasse de entrar no banco de dados da agência americana de pessoas proibidas de comprar armas no país. Desde 2013, o ex-militar conseguiu adquirir um rifle e três outras armas. 

A Força Aérea informou que vai investigar a falha no sistema.

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