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Revolta árabe

Força de segurança da Síria volta a bombardear rebeldes

Prédios destruídos por bombardeios na cidade de Homs, reduto da oposição ao governo sírio | Mulham Alnader/Reuters
Prédios destruídos por bombardeios na cidade de Homs, reduto da oposição ao governo sírio (Foto: Mulham Alnader/Reuters)

Pelo menos 50 pessoas morreram em bombardeios na cidade de Homs, ontem, segundo a Co­­missão Geral da Revolução Síria. Os ataques das forças de segurança aliadas ao regime de Bashar al Assad continuam durante a noite de ontem.

Os opositores afirmam que, em um dos ataques, 18 bebês fo­­ram mortos em um hospital, o que o governo sírio nega. A cidade passa por bombardeios intensos desde sexta-feira, com o uso de artilharia e carros de combate.

Segundo a ONU, mais de 5 mil pessoas, a maioria civis, já morreram na repressão aos protestos na Síria. O governo sírio diz en­­frentar a ação de "terroristas ar­­mados" que, com apoio es­­trangei­­ro, tentam desestabilizar o país.

Carro-bomba

Mais cedo, a explosão de um carro-bomba em Homs, no centro da Síria, matou e feriu várias pessoas, entre civis e membros das forças de segurança, informou a te­­vê estatal síria. O número exato de vítimas não foi divulgado de imediato.

Autoridades informaram que perseguem "grupos terroristas" em Homs, grande foco da onda de contestação ao regime. No en­­tan­­to, militantes sírios afirmam que o Exército realiza uma vio­­len­­ta campanha na cidade para reprimir a revolta.

Em Idleb (no­­roeste), segundo a tevê, "um grupo terrorista ar­­mado atacou um prédio de recrutas militares, e as forças en­­traram em confronto com o grupo, ma­­tando alguns terroristas".

França

As promessas do presidente sírio Bashar al-Assad para a Rússia, de implementar reformas e encerrar os 11 meses de repressão contra os manifestantes, são "uma manipulação" que não merece o crédito da França, disse ontem o ministro Alain Juppé (Relações Exteriores). "Não vamos acreditar nisso", declarou Juppé à rádio francesa Info.

O ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov teve um encontro com Assad na terça-feira, quando declarou que as duas nações pretendem recuperar os esforços da Liga Árabe para monitorar a situação do país, encerrar a onda de violência e im­­ple­­men­­tar um programa de re­­formas.

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