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Forças britânicas e norte-americanas combateram membros do Exército Mehdi em Bagdá e na cidade de Basra, depois que o líder deles, o clérigo xiita Moqtada al-Sadr, fez uma rara aparição pública exigindo que as tropas dos Estados Unidos saiam do Iraque.

Cinco atiradores foram mortos em um ataque aéreo durante uma incursão na madrugada de sábado em Sadr City, bairro que é um bastião do clérigo em Bagdá, para capturar um líder militante suspeito de manter laços com a Guarda Revolucionária do Irã, disse o Exército dos EUA em um comunicado.

Na cidade de Basra, no sul do país, o Exército britânico disse que "um número" de combatentes foi morto em um ataque aéreo durante a noite, depois que milicianos do Exército Mehdi atacaram tropas britânicas com granadas impulsionadas por foguetes, morteiros e metralhadoras.

Acredita-se que os ataques foram em retaliação ao assassinato do principal comandante do Exército Mehdi na cidade, na sexta-feira, realizado por forças especiais iraquianas apoiadas pelos soldados britânicos, disse o porta-voz do Exército britânico, major David Gell, em um comunicado.

Um repórter da Reuters viu oito capacetes em um funeral pelos mortos em Basra. Um funcionário de um hospital disse que outros 22 foram feridos. Moradores disseram que um helicóptero atacou um grupo de civis que protestavam contra a morte do líder do Exército Mehdi.

O combate acontece um dia depois de Sadr aparecer em público pela primeira vez em meses e repetir a exigência de um cronograma para a retirada das tropas norte-americanas do país.

Autoridades dos EUA disseram que ele está se escondendo no Irã, mas seus assessores dizem que ele nunca deixou o Iraque.

Alguns analistas e oficiais dos EUA especulam que Sadr tenha voltado ao país árabe para retomar a autoridade sobre sua milícia que, dizem, havia começado a se fragmentar.

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