O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu| Foto: EFE/EPA/Abir Sultan
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As Forças de Defesa de Israel (FDI) admitiram nesta terça-feira (30) que inundaram os túneis do grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza para destruí-los, já que eles escondem membros do grupo islâmico palestino, além de bases para monitorar ataques e armas.

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“Novos recursos para neutralizar a infraestrutura terrorista subterrânea na Faixa de Gaza foram utilizados, canalizando grandes volumes de água para os túneis", disseram as FDI em um comunicado.

Ainda de acordo com as forças israelenses, "o bombeamento de água só foi realizado nas rotas dos túneis e nos locais adequados", depois de ter sido estudada a localização de poços e as características do subsolo, sem danificar a canalização das águas subterrâneas, e após a instalação de bombas e tubulações no território.

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As famílias dos 136 reféns ainda mantidos em Gaza temiam desde o início da guerra em Gaza que fosse realizada essa medida, pois ela também poderia colocar em risco os sequestrados.

Estima-se que o Hamas tenha desenvolvido uma rede de mais de 480 quilômetros de túneis em todo o território palestino, dos quais apenas uma pequena fração foi destruída nos quase quatro meses da ofensiva israelense.

Nesta segunda-feira (29), as FDI afirmaram em comunicado ter encontrado em um túnel uma base militar a partir da qual um comando do Hamas em Khan Younis, ao sul da Faixa de Gaza, supostamente supervisionava os ataques, inclusive o de 7 de outubro.

O túnel foi destruído pela unidade especial Yahalom, que o demoliu após concluir sua inspeção.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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