Pelo menos 24 pessoas, entre elas quatro crianças, foram mortas após as forças de segurança da Síria abrirem fogo em diversas cidades nesta sexta-feira (9). A região de Homs registrou o maior número de vítimas, disseram ativistas. "A terra tremeu" disse um morador de Homs. "Tanques de guerra circularam nas ruas e avenidas, abrindo fogo com os canhões", afirmou, sob anonimato.

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A maioria dos civis foi morta na região de Homs e dois em Deraa, berço dos protestos contra o regime, um em Hama e outro em Douma próximo a Damasco, informou em comunicado o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos.

O grupo de oposição Conselho National da Síria alertou mais cedo para os perigos de um "massacre" no protesto em Homs, uma cidade na região central da Síria que estava cercada por forças do governo.

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Dois meninos, de 10 e 12 anos, foram mortos a tiros nesta sexta-feira e perto de postos de controle do governo, de acordo com os ativistas. Rami Abdul-Rahman, chefe do Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, na Inglaterra, disse que o menino de 10 anos foi morto quando cruzava uma rua no bairro de Bab Sbaa em Homs. O menino de 12 anos foi morto quando saia junto com uma multidão de uma mesquita também em Homs, disse Abdul-Rahman.

Forças de segurança também dispararam contra civis nos subúrbios de Damasco, na cidade de Deir El-Zour, no Eufrates, e na província de Idlib, perto da Turquia. Os relatos não puderam ser confirmados de maneira independente porque o governo sírio impediu a entrada de jornalistas estrangeiros no país. O número de mortos foi compilado por relatos do Observatório Sírio e de uma coalizão de ativistas, chamada Comitês de Coordenação Local.

As informações são da Associated press e da Dow Jones.