Tropas do regime sírio mataram dois civis, apesar da presença no país de quase a metade dos observadores enviados pela ONU para vigiar um cessar-fogo, informou uma ONG síria.

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Um civil morreu por disparos de foguete do exército na localidade de Murk, na província de Hama (centro), enquanto outro recebeu disparos de um franco-atirador na região de Deir Ezzor (leste), segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Por sua vez, soldados das forças regulares e desertores que passaram à oposição se enfrentaram nas regiões de Idlib (noroeste), Deraa (sul) e Homs (centro).

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Ao mesmo tempo, as tropas do regime bombardearam uma localidade na região de Homs, deixando sete feridos, enquanto foram ouvidas explosões na província de Idleb, onde as tropas disparavam foguetes.

Segundo a ONU, 145 observadores - cujo número deve alcançar os 300 - estão mobilizados atualmente na Síria para constatar o cessar-fogo.

Na sexta-feira, dia tradicional de mobilização desde 15 de março de 2011, milhares de sírios desafiaram os disparos das tropas para demonstrar sua oposição ao regime de Bashar al-Assad.

Durante a noite, uma explosão seguida de um tiroteio ocorreu em frente aos escritórios do partido Baath, no poder, em Aleppo (norte), deixando um morto, segundo o OSDH.

No total, 17 pessoas, 12 das quais civis, morreram em episódios de violência na sexta-feira.

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Segundo o OSDH, 938 pessoas, das quais 662 civis, morreram pela violência desde a trégua. Desde o início das manifestações contra o regime, em março de 2011, 12 mil pessoas morreram, em sua maioria civis vítimas da repressão.