Forças iraquianas e norte-americanas mataram um importante oficial da organização do clérigo xiita radical Moqtada al-Sadr em uma incursão à sua casa no norte de Bagdá, neste domingo, classificando-o como um ``líder perigoso'' da milícia Exército Mehdi de Sadr.
Uma autoridade do escritório político de Sadr, Abdul-Mehdi al- Matiri, classificou como ``assassinato'' a morte de Khadhim al-Hamadani na vila de Huweidar, perto de Baquba.
O exército dos Estados Unidos disse em comunicado que Matiri havia declarado ser responsável por ataques às forças iraquianas e norte-americanas e que se acreditava que ele havia ''facilitado e dirigido diversos sequestros, assassinatos e outras violências''.
O exército disse que dois soldados iraquianos atiraram em Khadhim al-Hamadani depois de invadirem um prédio e encontrá-lo armado com um rifle e ``demonstrando intenção hostil''.
A polícia iraquiana disse que Hamadani era o líder do escritório político de Sadr na província de Diyala. No seu relatório sobre o incidente, a polícia informou que ele foi atingido quando tentava fugir.
Também no domingo, o xeque Khalil al-Maliki, um líder local do movimento Sadr, foi morto por atiradores na cidade de Basra, informou a polícia.
Forças iraquianas e norte-americanas prenderam ou mataram centenas de seguidores de Sadr nas últimas semanas em ataques à milícia na capital e no sul do Iraque. Forças britânicas também atacaram autoridades de Sadr em Basra.
Importantes autoridades xiitas próximas ao governo do primeiro-ministro, Nuri al-Maliki, disseram que as forças norte-americanas e iraquianas estão preparando uma campanha para prender líderes do movimento em um esforço para acabar com a violência sectária que está levando o Iraque à guerra civil. (Por Mariam Karouny)