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Forças francesas mataram o líder da Al Qaeda no Maghreb Islâmico, Adelmalek Droukdel, anunciou nesta sexta-feira (5) a ministra das Forças Armadas da França, Florence Parly.
Droukdel, também conhecido pelo nome de guerra Abu Musab Abdul Wadud, e vários de seus aliados foram mortos em uma ação de forças francesas e parceiros no norte do Mali na quarta-feira (3), disse Parly.
A ministra disse ainda que as operações contra o Estado Islâmico, outra ameaça terrorista na região, também continuam, e que as forças armadas francesas capturaram, em 19 de maio, Mohamed el Mrabat, um veterano jihadista e "membro importante" do Estado Islâmico. Ela descreveu as operações como um "golpe severo" aos grupos terroristas.
Desde 2013, a França conduz operações para conter o terrorismo na região do Sahel - que compreende Burkina Faso, Chade, Mali, Mauritânica e Níger.
Droukdel, um ex-combatente da guerra civil da Argélia nos anos 1990, transformou o Grupo Salafista de Chamado e Combate na Al Qaeda no Magreb Islâmico e liderou o movimento como um braço da rede global de terrorismo na região do Sahel, segundo a Associated Press. Sob a sua liderança, o grupo assumiu a autoria de diversos ataques mortais na Argélia. Mais tarde, ele comandou ataques contra militares de Mali e as forças de negociação de paz da ONU que trabalham para estabilizar o país.
As negociações para um acordo de paz são dificultadas pela instabilidade política no Mali, um dos países mais pobres do mundo e que enfrenta a presença de vários grupos militantes em seu território. Uma tentativa fracassada de golpe em 2012 acabou abrindo caminho para que grupos ligados a Al Qaeda tomassem o controle da região norte do país. Nesta sexta-feira, dezenas de milhares de pessoas marcharam na capital, Bamako, exigindo a saída do presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keïta, em demonstração de força da oposição ao governo.