As Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram que na madrugada desta quarta-feira (25) atacaram posições do Exército da Síria em represália aos disparos de foguetes a partir do país árabe contra o território israelense.
"Em resposta aos disparos de foguetes da Síria contra Israel ontem (24), os caças das IDF atacaram a infraestrutura militar e os lançadores de morteiros pertencentes ao Exército sírio", comunicou a IDF em sua conta no X (ex-Twitter).
Ao menos dois projéteis foram disparados na terça-feira (24) a partir da província de Deraa, no sul da Síria, em direção a Israel, que respondeu com fogo de artilharia, no terceiro incidente desse tipo desde o início da guerra de Gaza, disseram as fontes.
"Foram identificados dois lançamentos a partir da Síria em território israelense, que caíram em áreas abertas. As Forças de Defesa de Israel responderam com fogo de artilharia contra as fontes do lançamento", disse o exército israelense.
A ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos informou que o lançamento foi feito da região de Deraa e atribuiu a ação a "combatentes leais" ao grupo xiita libanês Hezbollah.
Tanto o Hezbollah quanto outros grupos armados apoiados pelo Irã estão presentes no território sírio e são aliados do governo do presidente Bashar al-Assad, e Israel considera sua presença contínua no país vizinho uma ameaça a sua segurança.
Ataques no Líbano
O grupo xiita Hezbollah anunciou nesta terça-feira (24) ter sofrido seis novas baixas, elevando para 35 o número total de membros mortos desde que começaram os confrontos com as forças de Israel na fronteira com o Líbano, há pouco mais de duas semanas.
O movimento político e armado confirmou as seis mortes em uma série de comunicados durante o dia.
No total, a milícia islâmica perdeu 35 de seus membros desde o início do conflito na fronteira.
O confronto entre o Hezbollah e o Exército de Israel começou no dia 8 de outubro, logo após o ataque surpresa dos terroristas do Hamas. Desde então, os lados têm se envolvido em intensos ataques na fronteira entre o Líbano e Israel, onde também houve ações reivindicadas por facções palestinas presentes na região.
A violência tem aumentado ao longo dos dias e, embora o grupo terrorista libanês ainda não tenha reivindicado oficialmente nenhum ataque nesta terça (24), a imprensa presente nas regiões de fronteira relatou trocas de tiros entre os dois lados durante a tarde.
Até o momento, as ações também mataram ao menos oito civis libaneses e milicianos de diferentes facções. Mais de 19 mil pessoas continuam deslocadas dentro do Líbano, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações. (Com agência EFE)
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