O novo exército da Costa do Marfim, liderado pelo primeiro-ministro Guillaume Soro, que também é o ministro da Defesa do país, voltou suas armas contra o ex-aliado Ibrahim Coulibaly, que ajudou a instalar o presidente democraticamente eleito. O ataque, na cidade de Abidjã, foi recebido com forte resistência e provocou um combate que durou mais de uma hora.

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Os combates entre forças que reconhecem o presidente Alassane Ouattara haviam começado ontem, na cidade portuária de San Pedro segundo fontes.

No domingo, Coulibaly prometeu obediência a Ouattara em uma entrevista à AP, dizendo que considera como um pai o homem cuja esposa ele protegeu quando era chefe de segurança dela, entre 1990 e 1993. Na época, Ouattara era primeiro-ministro do país. Coulibaly orquestrou duas fracassadas tentativas de golpe em 1999 e 2002.

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O analista Richard Moncrieff, do Instituto para Relações Internacionais Sul-Africano, afirmou que Ouattara não tem controle sobre as tropas que entraram em Abidjã para forçar Laurent Gbagbo a deixar a presidência. "Isso pode ter sérias repercussões para o que está por vir", disse.

Gbagbo perdeu as eleições realizadas em novembro do ano passado e se recusou a aceitar a derrota. Atualmente ele está preso e poderá enfrentar julgamentos.