Ao menos 17 pessoas, entre elas cinco crianças e adolescentes, morreram nesta terça-feira na Síria por disparos das forças de segurança, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
"Quatro jovens de 10, 11, 13 e 15 anos morreram por disparos dos militares e de membros dos serviços de segurança em um posto de controle de Hulé", uma cidade localizada no noroeste de Homs (centro), disse a fonte.
Uma quinta criança de seis anos foi morta em um bairro de Homs, completou.
Três civis morreram após serem atingidos por disparos em Homs, 160 km ao norte de Damasco, e em Tablis, 15 km ao norte de Homs, um civil morreu por disparos lançados por um guarda, informou o OSDH.
Em Useir, ao sul de Homs, um militar "desertor" foi abatido.
Em Idleb, 320 km a noroeste de Damasco, as forças de segurança mataram três irmãos que circulavam em um automóvel e, na mesma província, dois operários morreram por tiros de metralhadora.
Em Kafr Nabl, um homem de 37 anos morreu atingido por disparos durante uma manifestação noturna.
Foram registrados feridos e prisões nas localidades de Marat an Numan, 150 km ao norte de Damasco, e Jasem, cerca de 50 km ao sul da capital.
A repressão da revolta popular contra o regime do presidente Bashar al Assad deixou desde março passado mais de 3.500 pessoas mortas, segundo as Nações Unidas.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”