As forças leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad, mataram 23 civis e cinco desertores do Exército nesta terça-feira (22) em uma operação militar contra uma revolta de oito meses contra seu governo, informou o Observatório Sírio para Direitos Humanos. Entre os mortos estavam quatro crianças baleadas pelas tropas perto de uma escola na região central de Houla, e uma criança de 12 anos foi morta em um protesto na cidade de Deir al-Zor, no leste, disse o grupo, que é liderado pelo dissidente exilado Rami Abdelrahman. Quatro desertores foram mortos quando tropas invadiram uma fazenda em que estavam escondidos, perto da cidade de Deraa, na fronteira com a Jordânia. Outro desertor morreu em Qusair, perto da fronteira libanesa, segundo o grupo. Não foi possível confirmar as mortes de forma independente. As autoridades, que culpam "grupos terroristas armados" pelos distúrbios, têm impedido o trabalho da mídia independente. Um vídeo no YouTube mostrou uma das crianças, Abdelqader Maher Arslan, deitada no chão de uma casa em Houla com uma ferida a bala na parte de trás da cabeça e cercada por integrantes de sua família. Quatro pessoas foram mortas em ataques a distritos residenciais, incluindo um homem inválido, nas redondezas de Khalidiya, e em tiroteio na capital provincial de Homs, a 22 quilômetros a sudeste de Houla, disse o Observatório. Protestos anti-Assad estão sendo realizados durante a noite no distrito, junto a manifestações em Bab Dreib, Bab Sbaa e nas cercanias e al-Waar, segundo ativistas.
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