Forças de segurança sírias invadiram uma universidade no noroeste do país para abafar protestos contra o governo e mataram quatro estudantes além de ferir vários outros, ativistas e grupos de oposição informaram nesta quinta-feira (3).
Cerca de 1,5 mil alunos realizavam uma manifestação nas dependências da Universidade Aleppo quando houve a invasão, seguida por um ataque de estudantes favoráveis ao regime do presidente Bashar Assad e armados com facas, de acordo com o relato de ativistas.
Segundo o estudante ativista Thaer al-Ahmed, os colegas entraram em pânico e tentaram fugir em meio à invasão.
"Alguns alunos correram para seus quartos para se proteger, mas foram seguidos, espancados e depois detidos", relatou Al-Ahmed. "Outros sofreram cortes e fraturas durante a fuga."
A população de Aleppo, a maior cidade e centro econômico da Síria, é amplamente favorável ao governo e tem, de modo geral, sido poupada da violência que assola outras cidades no país. Os universitários, no entanto, têm feito protestos quase diários pela queda de Assad.
A universidade já havia sido invadida antes, mas não com a violência deste último episódio, contou um estudante de direito.
As forças do governo e os dissidentes continuam se enfrentando em várias partes da Síria apesar de um frágil acordo de cessar-fogo negociado pela ONU, em vigor desde 12 de abril, e da presença de observadores da entidade. O levante popular contra o regime de Assad teve início em março do ano passado. As informações são da Associated Press.
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