Temporais assolaram durante a noite o Nordeste dos Estados Unidos e devem voltar a atingir a região, com rajadas de vento e granizo, ao mesmo tempo que as planícies centrais e o sul do país são afetados pelo calor recorde.

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As entidades que observam a rota dos furacões se concentram em uma tempestade em formação no Caribe, a leste das Pequenas Antilhas, a qual em algum momento nesta segunda-feira poderá se transformar em tempestade tropical, a ser batizada de Emily, disse o meteorologista Mark Mancuso, da Accuweather.com.

Estados norte-americanos na costa poderão ser tocados pela tempestade mais para o final da semana se ela se dirigir para o Golfo do México ou o Atlântico, disse ele. De acordo com Alex Sosnowski, da Accuweather, a Emily poderia se aproximar da costa dos EUA no fim de semana.

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O Centro Nacional dos Furacões, dos EUA, também informou nesta segunda-feira, pela manhã, que a tempestade tropical Eugene, no Pacífico Leste, pode transformar-se em furacão no fim do dia.

Depois de um mês de temperaturas recordes nos EUA, não há sinal de alívio para o calor nas planícies do centro e sul do país, segundo o Serviço Nacional do Tempo (NWS, na sigla em inglês). Meteorologistas do NWS disseram que foram registradas temperaturas recordes para o mês de julho, o mais quente até hoje, em Oklahoma City (no Estado do Oklahoma); na capital, Washington, e em Wichita Falls (Texas).

O meteorologista Bobby Boyd, do NWS em Nashville, no Tennessee, disse que julho foi o mês mais quente em quase duas décadas, tendo a temperatura durante 27 dias atingido 32 graus ou mais.

"Nashville teve o que pode muito bem ser o mais elevado índice de calor registrado," disse Boyd. A alta temperatura combinada à elevada umidade produziu um índice de 114 na tarde de 11 de julho.

As previsões são de que nesta segunda-feira a temperatura alcance os 35 graus e chegue a quase 38 nos próximos dias, segundo Boyd. Em New Orleans, na Louisiana, o índice pode chegar a 113 entre terça e quinta-feira.

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Em julho foram registradas 2.676 temperaturas recordes, ou que igualaram um recorde anterior, de costa a costa dos EUA, segundo a meteorologista Mary Yoon da Accuweather.com. A onda de calor deve continuar em agosto, disse Yoon.

No Nordeste, os temporais deram lugar ao céu límpido, mas devem retornar com maior intensidade no fim do dia.