São Paulo - Com uma megaestratégia de segurança, começa hoje o julgamento do austríaco Josef Fritzl, de 73 anos, que sequestrou, estuprou e manteve como refém durante 24 anos a própria filha, Elisabeth, com quem teve sete filhos.
As audiências serão realizadas a portas fechadas diante de um júri popular na cidade de Sankt Pölten, próximo a Viena, na Áustria. Caso seja condenado à pena máxima prevista para os delitos que cometeu, o chamado "monstro austríaco" pegará prisão perpétua.
Durante o julgamento, apenas o acusado comparecerá ao tribunal. As declarações de Elisabeth, hoje com 42 anos, foram filmadas em vídeo, e serão apresentadas apenas aos três magistrados e oito jurados do caso.
Além disso, as autoridades austríacas já restringiram o acesso da imprensa à sala em que ocorrerão as audiências. Os jornalistas só poderão acompanhar a leitura das acusações, hoje, e o anúncio do veredicto.
Os acessos ao tribunal também já foram bloqueados, e o espaço aéreo ficará fechado num raio de um quilômetro da sala e até uma altura de 1,8 mil metros sobre Sankt Pölten. As medidas de segurança são tamanhas que cem agentes vão vigiar o desenrolar do processo. O julgamento está previsto para durar cinco dias. O veredicto deve sair na sexta-feira.
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