Seis policiais morreram e 23 pessoas ficaram feridas, incluindo agentes que se encontram em estado grave, na explosão nesta quinta-feira (31) de um carro-bomba em uma estação rodoviária da cidade turca de Diyarkabir, de maioria curda, informou uma fonte de segurança.
O veículo carregado de explosivos foi acionado na passagem de um carro policial. Dos 23 feridos, oito são policiais.
A Turquia vive há várias semanas em estado de urgência permanente por causa dos contínuos ataques e atentados atribuídos aos jihadistas ou relacionados com a retomada do conflito curdo.
Este ataque acontece na véspera de uma visita do primeiro-ministro à cidade e no mesmo dia em que em que o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, denunciou falta de cooperação europeia contra o terrorismo. O governo turco critica especialmente a Bélgica por ter ignorado as informações que transmitiu sobre o perfil do “combatente terrorista” Ibrahim el Bakraoui, que detonou seus explosivos no aeroporto de Bruxelas e que havia sido preso anteriormente por Ancara perto da fronteira síria.
E parecia mesmo que o atentado nesta quinta era tido como iminente. Há dois dias, o governo americano ordenou a familiares de militares e diplomatas que abandonem o sudeste da Turquia - onde ocorreram as mortes desta quinta - e recomendou que, no geral, não viajem a esta região por causa da ameaça terrorista.
“O departamento de Estado alerta aos cidadãos americanos sobre as crescentes ameaças terroristas na Turquia e pede que se evite as viagens ao sudeste da Turquia”, segundo um comunicado.
O departamento de Estado pediu, além disso, aos familiares de diplomatas que têm cargos no consulado de Adana abandonassem a área. O Pentágono fez a mesma coisa em relação aos militares posicionados na região que abrange Izmir e Mugla.
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