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Bombeiros resgatam vítimas do terremoto desta segunda-feira (6) na cidade italiana de Áquila | FILIPPO MONTEFORTE/AFP
Bombeiros resgatam vítimas do terremoto desta segunda-feira (6) na cidade italiana de Áquila| Foto: FILIPPO MONTEFORTE/AFP

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  • Corpo é resgatado em meio a escombros no Centro de Abruzzo
  • As paredes das construções não resistiram ao tremor que atingiu 6,3 de magnitude na escala Richter

Um poderoso terremoto sacudiu uma grande faixa no centro da Itália enquanto moradores dormiam na madrugada da segunda-feira, matando pelo menos 90 pessoas quando milhares de casas, igrejas e outras edificações desmoronaram ou foram danificadas, disse o Ministro do Interior, Roberto Maroni.

Os mortos estavam em sua maioria em L'Aquila, uma cidade montanhosa do século 13 a cerca de 100 quilômetros de Roma, com 68 mil habitantes, e vilarejos vizinhos na região de Abruzzo.

A Agência de Proteção Civil estimou que 50 mil pessoas podem estar desabrigadas. Trata-se do terremoto mais mortal a atingir a Itália desde 1980, quando um sismo de 6,5 graus matou 2.735 pessoas no sul do país.

Moradores de Roma, que raramente é atingida por atividade sísmica, foram acordados pelo terremoto, que atingiu 6,3 graus na escala Richter e ocorreu por volta das 3h30 (horário local, 22h30 de domingo no horário de Brasília).

Casas mais velhas e edificações feitas de pedra, particularmente em vilarejos remotos que não passaram por um processo de restauração, desabaram como casas de palha.

O primeiro-ministro Silvio Berlusconi cancelou uma viagem a Moscou e declarou emergência nacional, o que lhe possibilita liberar fundos para assistência e reconstrução. O papa Bento 16 disse que está fazendo uma oração especial pelas vítimas.

Hospitais faziam apelos por ajuda de médicos e enfermeiros através da Itália. Um mau cheiro de gás cobria algumas partes das cidades montanhosas, após a ruptura de dutos.

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