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Um poderoso terremoto sacudiu uma grande faixa no centro da Itália enquanto moradores dormiam na madrugada da segunda-feira, matando pelo menos 90 pessoas quando milhares de casas, igrejas e outras edificações desmoronaram ou foram danificadas, disse o Ministro do Interior, Roberto Maroni.
Os mortos estavam em sua maioria em L'Aquila, uma cidade montanhosa do século 13 a cerca de 100 quilômetros de Roma, com 68 mil habitantes, e vilarejos vizinhos na região de Abruzzo.
A Agência de Proteção Civil estimou que 50 mil pessoas podem estar desabrigadas. Trata-se do terremoto mais mortal a atingir a Itália desde 1980, quando um sismo de 6,5 graus matou 2.735 pessoas no sul do país.
Moradores de Roma, que raramente é atingida por atividade sísmica, foram acordados pelo terremoto, que atingiu 6,3 graus na escala Richter e ocorreu por volta das 3h30 (horário local, 22h30 de domingo no horário de Brasília).
Casas mais velhas e edificações feitas de pedra, particularmente em vilarejos remotos que não passaram por um processo de restauração, desabaram como casas de palha.
O primeiro-ministro Silvio Berlusconi cancelou uma viagem a Moscou e declarou emergência nacional, o que lhe possibilita liberar fundos para assistência e reconstrução. O papa Bento 16 disse que está fazendo uma oração especial pelas vítimas.
Hospitais faziam apelos por ajuda de médicos e enfermeiros através da Itália. Um mau cheiro de gás cobria algumas partes das cidades montanhosas, após a ruptura de dutos.
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