Quase 2 mil turistas permaneciam isolados nesta segunda-feira (25) perto da cidade inca de Machu Picchu devido ao bloqueio de estradas pelas fortes chuvas na região de Cuzco, no sudeste do Peru. Nos últimos dias, as tempestades mataram pelo menos duas pessoas, disseram autoridades.

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Segundo informações do Itamaraty, há um grupo de brasileiros entre os turistas. Eles foram levados para a cidade de Águas Calientes, perto de Machu Picchu. A Defesa Civil e a Força Aérea peruanos estudam uma maneira de resgatar os turistas do local, segundo a assessoria do Itamaraty.

As chuvas provocaram deslizamentos de terra, inundando dezenas de casas em algumas regiões de Cuzco e em outras afetaram a única ferrovia que leva a Machu Picchu, que está 1.100 quilômetros a sudeste de Lima.

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"Nas próximas horas vamos estabelecer uma ponte aérea para retirar os turistas", disse a jornalistas o ministro do Comércio Exterior e Turismo, Martín Pérez.

"[Os turistas] estão distribuídos em hotéis e albergues, e alguns na estação ferroviária. O tema logístico de abastecimento está garantido para três a quatro dias, não há preocupação por esse lado", garantiu o ministro à emissora de rádio local RPP.

O presidente da região de Cuzco, Hugo Gonzáles, declarou situação de emergência na região e anunciou que pedirá ao governo a aprovação desta medida para agilizar os trabalhos de ajuda, informou a agência estatal de notícias Andina.

As chuvas intensas provocaram no fim de semana em Cuzco o desmoronamento de algumas casas e a morte de uma idosa e uma criança, segundo autoridades locais.

O ministro Pérez disse que as chuvas são as piores em 15 anos e que também destruíram trechos de estradas e provocaram a suspensão do serviço de trens à cidade história de Machu Picchu.

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