As negociações militares entre as duas Coreias "entraram em colapso". disse uma autoridade do Ministério da Unificação da Coreia do Sul nesta quarta-feira, impondo um duro golpe aos esforços para reduzir a tensão na região depois que a Coreia do Norte atacou uma ilha sul-coreana em novembro.

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Desde o começo do ano a tensão diminuiu na Península Coreana. Os dois lados procuraram o diálogo, o que elevou a esperança de que pudessem melhorar as relações abaladas nos dois últimos anos por uma série de ataques mortíferos e o fracasso de negociações no campo nuclear.

As duas Coreias ainda estão tecnicamente em guerra desde o conflito de 1950-53 terminou com um armistício, e não com um tratado de paz.

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Coronéis dos dois países se reuniram por dois dias no vilarejo de Panmunjom para definir o dia e o cronograma de negociações envolvendo autoridades de maior escalão, mas não chegaram a um acordo.

"As conversações entraram em colapso. Não chegaram a um acordo sobre uma data para o próximo encontro", disse uma autoridade à Reuters, referindo-se às primeiras negociações entre os dois países vizinhos desde o ataque de novembro à ilha de Yeonpyeong. Na ação foram mortas quatro pessoas e aumentou o risco de ameaça de uma possível guerra total.

O Sul exigiu que o Norte reconhecesse seu papel no bombardeio de Yeonpyeong e um ataque contra uma embarcação sul-coreana, em março do ano passado, no qual morreram 46 marinheiros, mas o Norte se recusou a discutir a questão, informou a mídia local.

Segundo a agência sul-coreana Yonhap, o ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Min--seok, disse que os representantes do Norte "abandonaram unilateralmente a sala de reuniões".

A Coreia do Norte se nega a reconhecer responsabilidade no afundamento da embarcação e atribui o ataque a Yeonpyeong a manobras militares do Sul realizada em águas territoriais disputadas pelos dois lados.

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