A reunião realizada nesta quarta-feira em Roma para discutir um acordo que pudesse viabilizar um cessar-fogo no Líbano não chegou a qualquer resultado, informou a rede CNN. Chanceleres de vários países participaram do encontro, que também contou com a presença do premier libanês, Fouad Siniora. Representantes de Israel e do Hezbollah não foram convidados. As autoridades participantes do encontro apenas avançaram quanto à ajuda humanitária e à reconstrução ao povo libanês.
Após a reunião na capital italiana, Condoleezza disse que a comunidade internacional vai trabalhar duro para construir "um plano que garanta um cessar-fogo sustentável" .
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, disse nesta quarta-feira em Roma ser importante a inclusão de Irã e Síria em uma proposta para cessar-fogo. Os dois países são acusados de armar e financiar o Hezbollah. Condoleeza disse que o governo dos EUA está "profundamente preocupado" com o papel do Irã no Líbano e ressaltou que a Síria precisa fazer parte das discussões.Annan e Prodi na capital italiana / Foto: ReutersAntes do encontro, que contou também com a presença de chanceleres europeus e representantes de países árabes, o clima de ceticismo imperava na capital italiana.
Israel e a milícia xiita deram munição nesta quarta-feira para a desconfiança de que o conflito não está perto de terminar. O premier de Israel, Ehud Olmert, disse que a operação militar vai prosseguir até que os objetivos sejam alcançados . Por sua vez, o Hezbollah afirmou que a guerra entrou em uma nova fase e prometeu aprofundar seu ataques contra o território israelense.
Os combates terrestres estão se intensificando à medida que as forças israelenses se aproximam de fortalezas e bunkers do Hezbollah. Israel admitiu ter perdido oito soldados nos combates desta quarta-feira, iniciados de madrugada, interrompidos à tarde e retomados à noite.
Já Siniora, em Roma, acusou o Estado judeu de provocar "destruição bárbara" do Líbano e exigiu compensação financeira.
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