Uma tentativa dos Estados Unidos de abater um míssil balístico que simulava um ataque do Irã fracassou devido a uma falha num radar fabricado pela empresa Raytheon, disse o Departamento de Defesa.
O teste abortado sobre o oceano Pacífico coincidiu com um relatório do Pentágono segundo o qual o Irã teria ampliado a capacidade dos seus mísseis balísticos e já constituía uma ameaça "significativa" para as forças dos EUA e de seus aliados na região do Oriente Médio.
A Agência de Defesa de Mísseis disse que no teste de domingo tanto o míssil-alvo, lançado de Kwajalein, nas ilhas Marshall, quanto o interceptador, disparado da Base Aérea de Vandenberg, na Califórnia, funcionaram normalmente.
"Entretanto, o radar marítimo de banda-X não funcionou conforme o esperado", disse a agência em seu site, acrescentando que funcionários vão investigar o defeito.
O radar de banda-X é um importante componente da defesa terrestre contra mísseis em pleno curso, principal recurso dos EUA contra projéteis de longo alcance, em cuja ogiva podem viajar armas químicas, biológicas, atômicas ou convencionais.
Foi a primeira vez que os EUA testaram sua defesa de longo alcance contra um ataque iraniano simulado. Testes anteriores haviam imitado a rota de um míssil lançado da Coreia do Norte.
A Revisão do Pentágono sobre a Defesa contra Mísseis Balísticos, divulgada na segunda-feira, disse que Teerã desenvolveu e adquiriu mísseis balísticos capazes de atingirem alvos no Oriente Médio e no Leste Europeu, e estaria instalando um número crescente de mísseis balísticos regionais móveis.
No passado, o programa iraniano de mísseis recebeu apoio da Rússia, da China e da Coreia do Norte, e Teerã ainda depende de fontes externas para muitos componentes e peças dos mísseis, segundo a Agência de Inteligência da Defesa.
Como o caso do monitoramento do Pix virou uma enorme derrota para o governo Lula
Big Brother tributário: revogação de norma do Pix não reduzirá fiscalização da Receita
Mesmo com vetos, Propag ainda é ótimo negócio para estados endividados
AGU age como braço jurídico do governo, mas não tem competência para processar a Meta