Uma fragata militar indiana atacou e destruiu ontem um dos barcos pesqueiros que seriam usados por piratas somalis para seqüestrar navios e tripulações.

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A embarcação foi afundada no Golfo de Áden, após os piratas ameaçarem um ataque. Desde o início do ano, 39 navios foram capturados na região, e um total de 95, atacados. Oito embarcações foram seqüestradas nas duas últimas semanas, entre elas o superpetroleiro Sirius Star, da Arábia Saudita. A carga do Sirius Star é avaliada em US$ 100 milhões.

Um organismo antipirataria elogiou hoje a ação da fragata indiana contra o barco pirata. "Se todos os navios de combate fizerem isso, será um forte fator de dissuasão. Mas se é apenas um caso raro, não irá funcionar", apontou o chefe do Birô Marítimo Internacional, Noel Choong, em Kuala Lumpur, Malásia.

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Além da Índia, os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) têm navios de combate patrulhando as águas somalis. Porém, não são suficientes para proteger a rota dos navios, em uma nação que enfrenta uma insurgência islâmica e não tem um governo de fato controlando o país desde 1991.

Ontem, o embaixador da Rússia na Otan, Dmitry Rogozin, pediu uma ação ambiciosa da comunidade internacional para combater a pirataria. Porém, isso dependeria de uma aprovação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Choong criticou o Conselho de Segurança, afirmando que suas resoluções sobre o tema são "vagas".