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Europa

França amplia congelamento de preços e critica empresas: “Poderiam fazer muito mais”

O ministro das Finanças, Bruno Le Maire: França dobrou para 5 mil o número de produtos com limites de preços nos supermercados e ameaça com sanções os varejistas que não cumprirem a regra (Foto: EFE/Zipi)

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O governo da França anunciou que o número de produtos com limites de preços nos supermercados (o famoso congelamento), por meio de acordos com produtores e distribuidores, será duplicado para 5 mil.

A medida é uma resposta à inflação interanual de 11,1% nos preços dos alimentos, o dobro da variação geral de preços no país.

No anúncio da medida, na última quinta-feira (31), o ministro das Finanças, Bruno Le Maire, criticou os “grandes grupos industriais” que têm ajudado “um pouco, mas não muito” a reduzir os preços para os consumidores – e citou a Unilever, a Nestlé e a PepsiCo como exemplos.

“Os franceses precisam [que os preços] caiam real e concretamente”, disse Le Maire. “As grandes multinacionais poderiam fazer muito mais”, declarou o ministro, que disse que os varejistas que não repassarem aos seus clientes as reduções de preços praticadas pelos fornecedores poderão se tornar alvo de sanções do Estado.

No segundo trimestre deste ano, enquanto o PIB geral da zona do euro cresceu 0,3%, a economia francesa teve um incremento de 0,5%, puxado por fortes exportações.

Entretanto, apesar da situação melhor na comparação com vizinhos, a França enfrenta problemas a médio e longo prazo – leia reportagem completa sobre o assunto.

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