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A Assembleia Nacional da França aprovou nesta quarta-feira (23) a extensão do limite legal para o aborto no país de 12 para 14 semanas de gestação.
A proposta havia sido apresentada pela parlamentar Albane Gaillot, ex-integrante do La République En Marche, partido do presidente Emmanuel Macron.
Macron havia manifestado oposição à proposta, por entender que era “mais traumatizante” para as mulheres interromper a gravidez mais tarde, mas disse que “respeitaria a liberdade dos parlamentares”. Integrantes do seu partido apoiaram o projeto, elogiado também pelo ministro da Saúde do seu governo, Olivier Véran.
Apesar da posição reticente de Macron nessa questão, em janeiro ele sugeriu a incorporação do aborto na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, em um debate perante o Parlamento Europeu, em Estrasburgo.