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França enviará caças e instrutores militares para a Ucrânia
O presidente francês, Emmanuel Macron, virou um alvo constate do regime russo desde que defendeu o envio de tropas da OTAN para a guerra no leste europeu| Foto: EFE/EPA/Gonzalo Fuentes

O presidente da França, Emmanuel Macron, antecipou nesta quinta-feira (6) que seu país fornecerá à Ucrânia caças Mirage 2000-5, treinará pilotos e uma brigada de 4.500 militares ucranianos, aos quais “equipará, treinará e emprestará armas”.

“A França quer a paz, e estamos lutando por ela, mas a paz não é a capitulação da Ucrânia”, disse Macron em entrevista aos canais de TV France 2 e TF1.

Sobre o envio de instrutores franceses para o território ucraniano, um gesto que Moscou considera uma afronta, Macron disse que “não há necessidade de ter tabus sobre essa questão”.

“Não se trata de ir à zona de combate para realizar esses treinamentos, mas, no momento em que a Ucrânia tem um desafio, temos que responder como já fizemos”, afirmou.

Os detalhes sobre a ajuda militar serão dados após uma reunião do mandatário francês com seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, nesta sexta (7), no Palácio do Eliseu, quando o líder da Ucrânia fará uma visita oficial à França e se reunirá com executivos de empresas de defesa do país.

Macron disse ainda que a partir desta sexta a França lançará “um programa de treinamento de pilotos até o final do ano e a transferência de aeronaves que permitirão à Ucrânia defender seu solo e espaço aéreo”.

Ele também anunciou que vai propor formar 4.500 militares ucranianos, equipá-los, treiná-los e fornecer-lhes armas.

O anúncio francês da transferência de caças segue os feitos por vários países europeus no ano passado para o envio à Ucrânia de F-16s fabricados nos Estados Unidos, um modelo muito comum na Europa, bem como para o treinamento de pilotos.

Para Macron, a Rússia de Vladimir Putin "traiu" o espírito do Dia D, que completou 80 anos nesta quinta (6). O regime russo não foi convidado para a comemoração da data, mas sim Zelensky.

Ele enfatizou que o conflito só pode ser resolvido por meio de negociações entre Moscou e Kiev, mas que esse processo “só pode acontecer se a Ucrânia resistir”. (Com Agência EFE)

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