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Paris – O massacre de 15 voluntários Contra a Fome (ACF) no Sri Lanka foi condenado ontem pelo ministro das Relações Exteriores francês, Philippe Douste-Blazy, que espera o total esclarecimento "desta tragédia" e que "seja feita justiça". Os corpos de 11 homens e 4 mulheres, da etnia tâmil, que trabalhavam para a ACF, foram encontrados com marcas de tiros no fim de semana nos escritórios da ONG na cidade de Muttur, no nordeste do Sri Lanka.

Nos últimos dias, Muttur foi palco de violentos confrontos entre as forças governamentais e o grupo rebelde Tigres para a Libertação da Pátria Tâmil (LTTE, em inglês).

Os 15 trabalhadores da ACF, que usavam camisas da organização, "foram executados" e "não sabemos por quem", disse o diretor de comunicação da ONG, Frank Hourdeau, ao afirmar que não tinham recebido ameaças.

O diretor da ACF no Sri Lanka, Benoit Miribel, confirmou a morte de seus funcionários e afirmou, comovido, que a ONG "não sofreu uma perda similar em seus mais de 25 anos de existência". "Tentamos enviar uma equipe a Muttur para averiguar o que está acontecendo, mas os soldados não permitiram que entrássemos na cidade, que está totalmente bloqueada", afirmou.

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