Os cinco reféns franceses e outros dois estrangeiros sequestrados no Níger por militantes do grupo Al-Qaeda estão vivos e mantidos nas montanhas ao norte de Mali, disse o gabinete do presidente da França, Nicolas Sarkozy, neste domingo. Homens armados sequestraram cinco cidadãos franceses, incluindo um casal, junto com um togolês e um malgaxe no dia 16 de setembro, durante uma visita a uma cidade com minas de urânio nos desertos ao noroeste do Níger.
"Estamos prontos para negociar com os sequestradores", disse a assistência presidencial neste domingo, referindo-se ao Al-Qaeda do Magreb Islâmico. A assistência disse que "temos todos os motivos para pensar que os sequestradores estão vivos" e que foram levados para a zona deserta montanhosa de Timetrine no norte de Mali, próximo à fronteira com a Argélia.
A maior parte dos sequestrados trabalham na companhia estatal francesa nuclear Areva ou na companhia de engenharia Satom. Ambas empresas retiraram trabalhadores estrangeiros das operações de minas de urânio do Níger.
A França advertiu aos seus cidadãos para que evitem viajar para países no oeste ou norte da África que abriguem a vasta região de deserto de Sahel, onde a rede Al-Qaeda se tornou forte nos últimos anos. Chefes de exército e peritos antiterroristas da região de Sahel se reuniram neste domingo no sudeste da Argélia para discutir como evitar a crescente ameaça de grupos militantes ligados ao Al-Qaeda.
A França já colocou 80 unidades militares de inteligência e aviões de reconhecimento no Saara para tentar seguir a facção, mas as autoridades negaram até agora que houvesse uma missão de resgate em andamento.
As forças francesas estão mapeando a área de deserto rochoso e de montanhas de areia, seis vezes o território da França, onde podem estar nômades tuaregues, caravanas, contrabandistas ou militantes do Al-Qaeda.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Deixe sua opinião