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Terror na França

França enfrentou, mas não acabou com as ameaças, diz Hollande

"A França enfrentou, mas não acabou com as ameaças", diz o presidente francês Francois Hollande em discurso à nação, transmitido ao vivo pela TV | Divulgação / Reuters
"A França enfrentou, mas não acabou com as ameaças", diz o presidente francês Francois Hollande em discurso à nação, transmitido ao vivo pela TV (Foto: Divulgação / Reuters)

O presidente francês, François Hollande, pediu nesta sexta-feira (9) união após os ataques terroristas de Paris, afirmando que a "França enfrentou, mas ainda não acabou" com as ameaças. "A França, apesar de consciente de que fez frente [à ameaça], de dispor de forças de segurança integradas por homens e mulheres capazes de coragem e bravura, não acabou com as ameaças de que é alvo", disse.

"Faço um pedido para que mantenham a vigilância, a união e a mobilização", afirmou, acrescentando: "Somos uma nação livre que não se rende à pressão", afirmou. As declarações foram feitas durante discurso à nação, transmitido ao vivo pela TV pouco antes das 20h locais (17h de Brasília), após a dupla ação das forças de segurança contra três terroristas que mantiveram reféns em dois locais separados, desatando pavor em toda Paris.

As ações terminaram com os três terroristas mortos. Em seu pronunciamento, o presidente confirmou a morte de quatro reféns. Entre os terroristas mortos estão os dois irmãos Said Kouachi, 34, e Chérif Kouachi, 32, suspeitos pelo ataque ao jornal satírico "Charlie Hebdo". Eles mantinham um refém em uma pequena gráfica em Dammartin-en-Goele, a 35 km a nordeste da capital francesa. O refém foi libertado, diz a polícia.

Um homem identificado como Amedy Coulibaly, 32, que mantinha reféns em um supermercado kosher em Porte de Vincennes, no leste de Paris, também foi morto. Na ação, quatro reféns morreram. Hollande classificou esse caso como um ato antissemita.

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