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Embora elogie a intermediação feita por Luiz Inácio Lula da Silva em Teerã, o governo francês omitiu-se na defesa da inclusão do Brasil e da Turquia no grupo de países que negocia a questão nuclear com o Irã.

Em comunicado distribuído à imprensa em Paris, o Ministério das Relações Exteriores da França foi lacônico ao comentar a possibilidade de ampliação do grupo que já discute o tema, formado por membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas e do Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

"Graças aos bons trabalhos do Brasil e da Turquia, o acordo ocorrido sobre o reator de pesquisa de Teerã (TRR) será examinado à luz das proposições precisas e escritas que o Irã deve endereçar à AIEA", afirmou um porta-voz do MRE francês.

A chancelaria então evitou apoiar as intenções do Brasil. "As resoluções sucessivas do Conselho de Segurança das Nações Unidas dizendo respeito ao Irã sublinharam e reafirmaram o papel do G5+1 e da Alta Representante na busca de uma solução negociada com o Irã sobre a questão de seu programa nuclear", argumentou o porta-voz. "Não nos cabe modificar a composição desse grupo, que tem mandato da comunidade internacional até o fim do ano."

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