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O governo francês anunciou no Diário Oficial do país, nesta terça-feira (5), o congelamento de todos os bens pertencentes ao principal líder do grupo terrorista Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, com duração de seis meses.
Sinwar, que visitou os reféns após a captura realizada durante a invasão ao território israelense em 7 de outubro, é considerado um dos mentores do ataque surpresa, que resultou na morte de milhares de pessoas em Israel e no sequestro de outras centenas.
Segundo a decisão oficial, “ os fundos e recursos econômicos detidos ou controlados” por Sinwar serão congelados. O governo não deu detalhes sobre o valor total de ativos do líder terrorista na França.
Após o fim da trégua na sexta-feira passada (1º), as Forças de Defesa de Israel (FDI) retomaram as operações em Gaza, na tentativa de localizar os principais comandantes da milícia palestina, que o país anunciou que pretende "destruir". Acredita-se que ainda há mais de uma centena de reféns nas mãos do Hamas dentro da Faixa.
O Reino Unido emitiu um comunicado, nesta segunda-feira (4), afirmando que iniciará voos de vigilância na região em busca dos sequestrados. Segundo anunciou o governo, as aeronaves estarão desarmadas e “encarregadas exclusivamente de localizar reféns”.
Dados divulgados pelo governo britânico apontam que pelo menos 12 cidadãos foram mortos nos ataques de 7 de outubro e que outros cinco ainda estão desaparecidos.