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O ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, em imagem de arquivo
O ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, em imagem de arquivo| Foto: EFE/EPA/RONALD WITTEK

Em um evento em Paris para marcar os 75 anos de relações entre Israel e França, o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, pediu nesta terça-feira (21) que o governo de Emmanuel Macron condene a decisão da procuradoria do Tribunal Penal Internacional (TPI) de pedir a prisão do premiê Benjamin Netanyahu.

Segundo o jornal Times of Israel, Katz pediu ao chanceler francês Stéphane Séjourné “que anuncie em alto e bom som que a decisão do procurador-geral é inaceitável para você e para o governo francês – independentemente da autoridade do tribunal”.

“Isso é o que nossos amigos ao redor do mundo fizeram e é isso que espero do nosso amigo, o governo francês”, afirmou Katz, numa referência a países como Alemanha e Estados Unidos, que criticaram o procurador do TPI, Karim Khan, por pedir mandados de prisão contra Netanyahu e o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, além de lideranças do grupo terrorista Hamas, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade no atual conflito no Oriente Médio.

Nesta segunda-feira (20), o Ministério das Relações Exteriores da França havia divulgado que “apoia o Tribunal Penal Internacional, sua independência e a luta contra a impunidade em todas as situações”.

Nesta terça-feira, Séjourné reafirmou que “a França reconhece a independência do TPI, é um princípio”, e disse que “caberá agora aos juízes do TPI decidir se esses mandados serão concedidos”.

Porém, o ministro disse que não deve ser estabelecida uma “equivalência” entre os pedidos de mandados de prisão contra líderes israelenses e aqueles contra lideranças do Hamas.

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