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Com um ato solene aos pés do Arco do Triunfo, o presidente francês, François Hollande, lembrou nesta sexta-feira (8), junto com o primeiro-ministro, Manuel Valls, e o ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, além de lideranças internacionais, o 70º aniversário da rendição da Alemanha, que pôs fim à Segunda Guerra Mundial.

Hollande depositou flores no túmulo do soldado desconhecido, diante de milhares de parisienses e turistas que se reuniram em torno dos Champs-Elysées para presenciar esta cerimônia, que acontece anualmente.

Antes, Hollande tinha homenageado o general Charles de Gaulle na escultura dedicada ao militar que contribuiu para libertar a França da ocupação nazista.

Entre os convidados estrangeiros estava o secretário de Estado americano, John Kerry, grande especialista em história da Segunda Guerra Mundial, que homenageou o soldado desconhecido junto com o chanceler francês, Laurent Fabius.

Em discurso durante a entrega dos prêmios do Concurso da Resistência a estudantes, Hollande lembrou que hoje “vivemos a guerra como uma realidade quase abstrata, quando na verdade não está tão longe de nós”.

“No Oriente Médio, a umas quatro ou cinco horas em avião, há cidadãos franceses que em nome do doutrinamento vão se perder em lugares de conflito”.

Ao mesmo tempo, enumerou ameaças como as de “um terrorismo que quer golpear, o racismo, o antissemitismo”, e pediu aos jovens que se inspirem no exemplo dos combatentes da Resistência para que esse capítulo negro da História não se repita.

Ao homenagear os membros da Resistência que ainda estão vivos, Hollande afirmou que “estes homens e mulheres hoje fazem nós nos questionarmos e a nossas consciências sobre que fazemos ou o que teríamos feito em seu lugar nesse momento”.

“Eles agiram por um ideal e por instinto patriótico, o de se colocar em movimento contra o intolerável, pelo mero fato de serem humanos”, acrescentou.

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