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A polícia de choque em confronto com manifestantes em Nanterre na quinta-feira (29).
A polícia de choque em confronto com manifestantes em Nanterre na quinta-feira (29).| Foto: EFE/EPA/JULIEN MATTIA

O governo da França vai mobilizar na noite deste sábado (1º) 45 mil policiais para prevenir distúrbios, o mesmo número de ontem, embora com reforços em algumas cidades, após quatro noites consecutivas de protestos pela morte de um jovem baleado pela polícia. A medida foi anunciada pelo ministro do Interior, Gérald Darmanin, em reunião reuniu com alguns agentes que participaram nas operações das últimas noites.

Darmanin indicou que esta noite será usado o "mesmo número de forças" com cerca de 45 mil policiais e gendarmes, e com os mesmos meios de helicópteros, veículos especiais e unidades de choque. Ele detalhou que cinco unidades de choque (de cerca de 80 membros cada) serão enviadas para cada uma das três grandes cidades do sul e sudeste que sofreram um agravamento dos distúrbios na noite passada: Marselha, Lyon e Grenoble.

Darmanin assegurou que estes reforços são "consideráveis" e visam "restaurar a ordem pública", e reiterou que ontem à noite a intensidade dos motins foi um pouco menor exceto nessas cidades. Ele lembrou que ontem à noite os incêndios de viaturas foram reduzidos para metade, mas registaram 1,3 mil detenções, o que passa "uma mensagem de firmeza".

O ministro do Interior insistiu no recado "muito importante" aos pais para que controlem os filhos, já que a idade média dos detidos nesta onda de distúrbios é de 17 anos. “Temos detido incendiários de 12 ou 13 anos. Quando se tem 12 ou 13 anos, há um trabalho indiscutível para os pais”, disse. Ele lembrou que a polícia e o Ministério Público vão responsabilizar os pais pelos danos causados pelos filhos menores, “porque os filhos não estavam em casa àquela hora da madrugada”.

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