O ministro das Relações Exteriores francês, Alain Juppé, afirmou nesta segunda-feira que não compartilha a tristeza expressada por Pequim pela morte do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-il, ao mesmo tempo em que manifestou seu desejo de que este país recupere a liberdade.
"A morte de um homem nunca é motivo de alegria, mas o sofrimento de um povo me entristece", disse Juppé ao ser questionado se compartilhava com a China as "condolências" após o falecimento de Kim aos 69 anos.
O ministro francês, que fez essas declarações em Bordeaux, cidade da qual é prefeito, destacou que seu país está "vigilante" quanto à sucessão do líder e com esperanças de que o povo norte-coreano "possa algum dia recuperar sua liberdade".
Juppé afirmou que o regime de Pyongyang "é totalmente fechado" e é "um dos últimos regimes comunistas do planeta".
O ministro francês se referiu às sucessivas tentativas de diálogo que a comunidade internacional manteve com a Coreia do Norte, em particular às tentativas de Pyongyang de usar uma bomba atômica.
"Há um processo de diálogo com a Coreia do Norte que têm altos e baixos, mas é preciso continuar essa conversa com o apoio da China e de outros países para que Pyongyang renuncie a sua arma nuclear", declarou.