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Covid-19

França obriga uso de máscaras e Itália tem novas restrições para não vacinados

O ministro da Saúde da França, Olivier Véran, fala sobre a situação da Covid-19 e novas medidas do governo para conter os contágios do vírus, em Paris, 25 de novembro (Foto: EFE/EPA/THOMAS COEX)

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O ministro de Saúde da França, Olivier Véran, anunciou nesta quinta-feira novas medidas para conter as transmissões do coronavírus. A partir de amanhã, o uso de máscaras será obrigatório em lugares fechados e também em eventos como as feiras de Natal em todo o país.

Em entrevista coletiva, Véran também confirmou que todos os adultos poderão receber uma dose adicional de vacina contra a Covid-19, em um intervalo de cinco meses após a aplicação das doses iniciais. Atualmente, a França oferece as doses de reforço apenas a pessoas com mais de 65 anos, trabalhadores da saúde ou pessoas com doenças crônicas que as deixam mais vulneráveis ao vírus.

O ministro afirmou ainda que, a partir de 15 de dezembro, o passaporte sanitário para pessoas com 65 anos ou mais não será mais válido caso o portador não tenha recebido uma dose de reforço em cinco meses. A partir de 15 de janeiro, a mesma regra se aplicará a todos os adultos com mais de 18 anos.

O ministro francês disse que os hospitais e UTIs do país estão se enchendo de pessoas que decidiram não se vacinar, e que as pessoas precisar estar "constantemente vigilantes" e voltar aos hábitos de proteção que deixaram para trás. Segundo ele, muitos estão deixando de usar máscaras, especialmente os vacinados.

Passaporte sanitário mais rígido na Itália

O governo da Itália aprovou na quarta-feira um decreto que, entre outras medidas, reforça o uso do passaporte sanitário para a Covid-19, impedindo a presença de não vacinados em atividades de entretenimento e que impõe a aplicação de vacina em policiais e professores.

A principal medida anunciada é que, entre 6 de dezembro a 15 de janeiro, como tentativa de evitar um aumento de casos nos Natal, o passaporte sanitário só será válido para as pessoas que foram vacinadas ou que superaram a Covid-19.

Dessa foram, o certificado não é mais válido para aqueles que apenas apresentam teste com resultado negativo para a infecção pelo novo coronavírus.

O passaporte será obrigatório em todo o país durante este período e, a partir de janeiro, será solicitado nas regiões em que também passar a vigorar os alertas de nível amarelo e laranja, o segundo e o terceiro dos quatro adotados pelas autoridades.

As pessoas que não tiverem se vacinado ficarão impedidas de frequentar shows, eventos esportivos, bares, restaurantes, boates e cerimônias públicas, em que o comprovante é requisitado.

"Queremos prevenir para conservar, ser muito prudentes, para evitar riscos e manter o que foi conquistado neste ano", disse o primeiro-ministro do país, Mario Draghi, em entrevista coletiva.

Apesar do pacote anunciado, o chefe de governo garantiu que a situação epidemiológica no território italiano está "sob controle", apesar de uma leve piora recente nos indicadores.

Draghi destacou, além disso, que a cobertura da vacinação alcança 84% da população, com 45,5 milhões de pessoas com mais de 12 anos tendo sido imunizadas.

Além disso, a vacina passará a ser obrigatória a partir do próximo dia 15 na Itália para todos os profissionais de saúde e que trabalham em instituições de acolhimento de idosos, além de funcionários administrativos da saúde, educação, militares, integrantes das forças de segurança, entre outras corporações.

O decreto foi aprovado pelo Conselho de Ministros e estipula também um reforço no sistema de controle do passaporte sanitário, que obriga as autoridades provinciais a criar planos de verificação do documento.

A Itália registrou, nas 24 horas anteriores, mais 12.448 casos de infecção pelo novo coronavírus e 85 mortes causadas pela Covid-19, o que eleva a quantidade de vítimas ao longo de toda a pandemia para 133.415.

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